‘Cidadão Kane’ revisitado — Gama Revista

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    ‘Cidadão Kane’ revisitado

    Para quem gosta de cinema, não é nenhuma novidade exaltar o diretor prodígio Orson Welles ou sua obra-prima “Cidadão Kane”, considerada por muitos um dos maiores filmes de todos os tempos. Embora trate da conturbada produção de “Kane”, “Mank”, novo longa de David Fincher, no entanto, prefere não enfocar a trajetória do cineasta, e sim a de seu roteirista James L. Mankiewicz. Baseado num roteiro antigo, escrito pelo pai de Fincher, o projeto praticamente já nasceu como postulante ao Oscar, tanto por seu tema centrado nas glórias e mazelas de Hollywood quanto pelo talento por trás e em frente às câmeras. E as reações iniciais positivas parecem ter vindo só para confirmar essa aposta. Capitaneado por Gary Oldman no papel-título, o elenco é um dos quesitos mais celebrados e conta com Tom Burke na pele de Welles, Charles Dance como o magnata da imprensa William Hearst — em quem Kane foi inspirado — e uma elogiadíssima Amanda Seyfried vivendo a atriz Marion Davies. Já em cartaz nos cinemas brasileiros, a produção da Netflix chega às telas do streaming no dia 4 de dezembro. (Leonardo Neiva)

    03 de Dezembro de 2020
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    O menino da Baleia e o direito à privacidade

    Você lembra de um clipe em que um menino falava sobre seu amor pela praia da Baleia? Em 2012, um vídeo comemorando o Bar Mitzvah de um garoto viralizou na internet. A produção caseira, destinada apenas aos 400 convidados da festa, ganhou o Brasil e tornou a vida do aniversariante um inferno. No último episódio de “Além do Meme”, podcast do jornalista Chico Felitti que conta a história das pessoas por trás de memes brasileiros, o direito à privacidade é tema central. Felitti busca entender como um simples meme pode alterar a vida de toda uma família. Em uma investigação que durou cerca de seis meses, o podcast vai atrás de um dos memes mais populares da história da internet brasileira -- e se depara com uma busca de oito anos pelo anonimato de alguém que jamais quis ser famoso. (Daniel Vila Nova)

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    As bailarinas de Degas no Masp

    Os pés e as mãos devidamente posicionados, o queixo levantado, um laço frouxo no cabelo — é assim que a jovem Marie van Goethem, filha de uma lavadeira e de um alfaiate, foi retratada por Edgar Degas (1834-1917) na icônica escultura “Bailarina de Catorze Anos” (1880). A peça é uma das centenas de obras do artista francês sobre o universo da Ópera de Paris e está na nova exposição do Masp dedicada a ele, junto a outras 72 esculturas de bronze, dois desenhos e uma pintura saídos da coleção do museu paulista. Da turma de Manet, Monet e Renoir, Degas encontrou suas maiores inspirações no ballet — não à toa, a mostra, em cartaz a partir de 4 de dezembro, encerra o ciclo de histórias da dança no Masp em 2020. A exposição traz também releituras fotográficas dos trabalhos do francês pela artista brasileira Sofia Borges e um catálogo com ensaios inéditos sobre as perspectivas sociopolíticas de sua arte. (Mariana Payno)

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    Novas Frequências: X

    No ano em que completa dez anos de existência, o festival de performance e música de vanguarda e experimental Novas Frequências se viu obrigado a se reinventar. Organizado pelo crítico e curador Chico Dub, e realizado anualmente no mês de dezembro no Rio de Janeiro, o Novas Frequências será realizado de forma 100% digital. O tema do ano, "X", faz referência ao número romano mas às ideias de ruptura, negação, pluralidade e feminino, ao homenagear Jocy de Oliveira, primeira mulher a ter uma ópera encenada no Theatro Municipal de São Paulo, e pioneira na música eletrônica e multimídia. Entre 1º e 13/12, o line-up do evento, que conta só com artistas brasileiros, mistura performances musicais, experimentos sonoros e mesas de conversa. (Guilherme Falcão)

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    O festival de Paraty pela tela

    Em um ano tão esquisito quanto 2020, cheio de baldes de água fria e eventos cancelados (por uma justificativa inquestionável, que fique claro), é quase um presente de Natal ter uma edição da Flip em dezembro. A Festa Literária Internacional de Paraty tem edição excepcionalmente online (e gratuita) nesta semana. Aberta na quinta-feira (3) com a mesa que discute diásporas africanas e a participação de Bernardine Evaristo e Stephanie Borges, o festival segue com temas como florestas vivas, com Jonathan Safran Foer e Márcia Kambeba na sexta (4). No sábado (5) duas mesas chamam atenção: ancestralidades, com Chigozie Obioma e Itamar Vieira Junior, autor de “Torto Arado”, vencedor do Jabuti deste ano; e transições, com Caetano Veloso e Paul B. Preciado. No domingo, entre os destaques estão a mesa que reúne escritores que tratam temas relacionados ao racismo, com Regina Porter e Jeferson Tenório. A programação completa está no site da Flip, que também realiza sua edição sobre literatura infantil, a Flipinha. (Isabelle Moreira Lima)

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