O trabalho e as ideias do designer italiano Enzo Mari — Gama Revista

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    O trabalho e as ideias do designer italiano Enzo Mari

    Morto na última sexta-feira (19.10), o designer italiano Enzo Mari tem a obra revisitada em uma retrospectiva na Triennale de Milão, com curadoria de Hans Ulrich Obrist e Francesca Giacomelli. Ao longo de sua carreira, Mari colaborou com diversas marcas de mobiliário, desenhou livros infantis como "O Ovo e A Galinha". Um de seus projetos comerciais mais conhecidos é um brinquedo: um quebra-cabeças de madeira que representa a silhueta de animais todos encaixados uns nos outros. Mas é sobretudo por suas ideias revolucionárias que Mari sempre foi celebrado e ganha relevância nos tempos atuais: para ele, o designer tem responsabilidade na comunidade e é um ator na construção social; a meta de seu trabalho foi a de colaborar para construir um mundo melhor. É deste impulso que nasceram iniciativas como “Autoprogettazione?” (projeto para um auto-design), uma linha de móveis de produção fácil, econômica e democrática, cujos desenhos e plantas de projeto são compartilhados livremente, e que pedem apenas madeira e pregos, podendo ser executados por qualquer um. (Guilherme Falcão)

    22 de Outubro de 2020
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    Uma celebração da cultura coreana

    Se você convive com algum adolescente é certo que já ouviu falar sobre K-pop. Extremamente popular, o gênero musical sul-coreano também arregimentou seguidores no Brasil e ganha uma programação especial no final de semana do dia 23 ao dia 25 de outubro. É quando acontece o K-Expo Brasil, o maior festival de cultura coreana da América Latina. Organizado pelo Centro Cultural Coreano no Brasil, a quarta edição do festival será 100% online e conta com palestras sobre culinária coreana, turismo na Coreia, Taekwondo e é claro, muito K-pop. Os fãs do gênero musical ainda podem conferir uma apresentação exclusiva da banda SF9, feita especialmente para os fãs brasileiros. As atrações serão transmitidas no canal do YouTube do Centro Cultural Coreano de forma gratuita e a programação pode ser vista no Instagram deles. (Daniel Vilanova)

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    A parceria de Céu e Liniker

    O amor explicado pelo sol, o céu e o mar — a premissa antiga da lírica embala “Via Láctea”, novo single de Céu e Liniker, composto pela dupla em parceria com Anelis Assumpção. Unindo as vozes e estilos das duas cantoras em uma baladinha romântica, a canção chega às plataformas digitais acompanhada de um lyric video para quem quiser aprender a letra. O lançamento aproveita as vésperas da cerimônia de premiação do Grammy Latino, que acontece em 19 de novembro com Céu indicada em três categorias por seu último álbum, “Apká!” — Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Canção em Língua Portuguesa e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação. (Mariana Payno)

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    Uma massa com o sabor do Oriente

    Um bom macarrão tem seu valor. Talvez seja a coisa mais simples que se pode fazer na cozinha para matar a fome sem ter trabalho, mas não é por isso que deve ser menosprezado. Se você é adepto da massa, mas está cansado de sugos e bolognesas, aqui vai uma boa ideia saída da coluna Prato do Dia, da jornalista Patrícia Ferraz, no Paladar: uma adaptação do tagliatelle com manteiga de especiarias que o gênio Yotam Ottolenghi publicou em seu livro “Plenty”. Com manteiga, cebolas e muitos temperos secos com o gosto misterioso do Oriente, a alegria vai à mesa em poucos minutos. Para finalizar, pinoles (que se você não tiver à mão, pode ser substituído amêndoas em fatias) e hortelã fresca. De quebra, você ainda encontra sugestões de harmonização para quem gosta de vinho (um Sauvignon Blanc bem aromático cai bem) ou cerveja (American Pale Ale). (Isabelle Moreira Lima)

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    Jornalistas pedem socorro

    No mundo todo, ataques contra a imprensa e seus profissionais se intensificaram. Na última década, foram 529 assassinados pelo exercício da profissão, 649 presos, e incontáveis perseguidos. Alguns deles vieram ao Brasil em busca de refúgio, e cinco contam sua história no especial da Folha de S.Paulo “Jornalistas refugiados”. Vindos da República Democrática do Congo, da Nicarágua, da Turquia e da Síria, eles relatam sobre os ataques que sofreram, que envolvem prisões arbitrárias, processos judiciais forjados, exposição de dados privados na internet, agressões durante coberturas e até assassinato -- e como escaparam desses tipos de violência. Antes dos relatos, a Folha expõe um panorama da situação atual de perseguições aos meios de comunicação, que cresceu para além das fronteiras de países autoritários. (Manuela Stelzer)

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